Mas o que é gestão de finanças pessoais?
Antes de mais nada, precisamos entender o que é uma boa gestão de finanças pessoais e como ela impacta a nossa vida. Muita gente se assusta só de ouvir falar em educação financeira, um assunto que precisa ser mais estudado, abordado e discutido.
A expressão intimida porque parece ser um conhecimento difícil de ser absorvido pelo cidadão comum. Algo como Um segredo guardado apenas para especialistas, um tabu, um fantasma. Mas não é nada disso. A gestão de finanças pessoais com práticas de boa educação financeira envolve ações de planejamento e controle do orçamento do seu trabalho como psicóloga.
Quanto mais você se empenhar, traçando metas realistas, detalhando os gastos e procurando economizar em busca de um bem maior, mais saúde financeira terá.
Tá, mas por que isso é importante?
Parece uma resposta óbvia: é impossível viver sem dinheiro. Ele nos permite aproveitar serviços essenciais, comprar produtos de nosso interesse e também desfrutar de algum conforto. Claro, não é à toa que as pessoas buscam empregos com salários melhores, né?
Daí vem a necessidade urgente de entender bem de finanças e estudar em detalhes as melhores formas de trabalhar melhor com elas. Entender de finanças pessoais e protagonizar a sua vida financeira é o básico para ter mais independência e saúde mental.
Quando você não tem conhecimento sobre o assunto, aumenta o risco de cometer erros comuns, se endividar e perder a capacidade de investir em uma vida mais confortável. Assim, pode cair no círculo vicioso das pessoas endividadas, precisando trabalhar mais e mais.
Acha que o endividamento excessivo não é um problema grave? Segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito, mais de 60 milhões de brasileiros estão com o nome negativado. E quase metade da população sujou o nome nos últimos 12 meses.
Agora pense nas taxas de juros cobradas pelos principais causadores do endividamento. Enquanto para o cartão de crédito elas chegam a 275% ao ano, o cheque especial chega a cobrar até 305% de juros anual. Em uma época com mais oferta de compra de bens e serviços pela internet, a sedução é grande. Mas como o dinheiro vai durar se você não se planejar e cair nessas armadilhas?
Já passou por isso? Alguma vez se perguntou sobre como uma devida educação financeira teria evitado esse tipo de transtorno?
Pois é, deu para sacar como entender bem de finanças pessoais é importantíssimo para lidar com o seu dinheiro? Agora, sim, vamos começar de verdade!
Tenha uma ferramenta de controle financeiro pessoal
É hora da prática. Você é capaz de responder assim, na lata, quanto gastou no último mês? Difícil? E nesta semana? Consegue colocar no papel todas as contas pagas e gastos efetuados nos últimos sete dias?
Não é fácil, nós sabemos. Sempre tem uma continha, um gasto a mais, que passa batido e não lembramos. Aí, depois, parece que o dinheiro fugiu pelas mãos. Mas foi você mesmo quem gastou.
Para começar, é preciso controlar todos os gastos. Todos! Para manter as finanças em dia, você deve usar alguma ferramenta para anotar os valores recebidos, as contas pagas, as despesas inesperadas, enfim, toda a sua movimentação financeira. Tanto as despesas profissionais quanto as pessoais.
O mais comum é usar uma planilha de controle de gastos, o popular Excel ou até mesmo o Google Spreadsheets. Existem muitos modelos na internet para você baixar e anotar exatamente para onde o seu dinheiro está indo. Para manter as finanças em dia, este passo é fundamental, inadiável e deve ser o primeiro a ser tomado.
Outras pessoas preferem anotar tudo em um caderninho, separando receitas de um lado e despesas do outro, para somar tudo ao fim do mês e fazer um balanço da própria saúde financeira. Fica a seu critério, o importante é não deixar passar.
Para quem prefere ter tudo na palma da mão, também existe a possibilidade de usar bons aplicativos para facilitar a tarefa. Um deles é o psicoplanner. Com o módulo financeiro dele, você consegue administrar suas contas de um jeito fácil e automatizado.
Quando você controla os gastos, começa a desenhar o mapa para não se perder no caminho para o controle de finanças.
Antes de poupar, vamos eliminar as dívidas?
De nada adianta pensar em guardar dinheiro sem acabar com as dívidas. Em alguns casos, é possível negociar os débitos maiores por opções mais baratas de pagamento.
Se a coisa fugiu do controle, busque uma alternativa para negociar em parcelas as dívidas pendentes com cheque especial, cartão ou outra modalidade de crédito. Assim, você diminui os valores pagos com os juros e começa a caminhada da poupança.
Não é produtivo começar a poupar ou a investir estando endividado porque os juros cobrados pelos bancos e instituições financeiras superam, e muito, os rendimentos daquilo que estiver investido.
Cuidado com o cartão de crédito!
Agora que você já sabe como manter um controle de todo o dinheiro que entra e sai, não esqueça: cartão de crédito não é renda!
Claro, esse dinheiro de plástico é uma mão na roda em muitas situações. Mas quantas pessoas você não conhece que se enrolaram com parcelas intermináveis e juros a perder de vista?
Isso porque muita gente não controla os gastos e estoura o orçamento com o cartão de crédito. Quer manter a saúde financeira? Deixe seu cartão de crédito apenas para uso emergencial, quando for preciso realizar compras de valor muito alto e que você não consegue pagar à vista.
Os cartões são mais difíceis de controlar porque não vemos o dinheiro saindo do bolso. E de parcelamento em parcelamento, você cria uma bola de neve em crescimento permanente. Nem mesmo os famosos programas de milhas são tão bons assim, porque os resgates dependem de um gasto muito alto.
Pare de pegar empréstimos
Se você é daqueles com empréstimos como parte da rotina financeira, pare agora!
Essa modalidade de crédito deve ser usada como último recurso financeiro, nunca um hábito rotineiro. No mundo ideal, suas compras mais caras serão pagas com o dinheiro guardado por muito tempo. Empréstimos só devem ser usados se a emergência for tão grande a ponto de não ser possível usar o que já se tem guardado.
Fazer dos empréstimos uma rotina é se afundar na lama do endividamento. E passou da hora de você trilhar o próprio caminho, né?
Crie uma reserva de emergência
Orçamento bem controlado, dívidas quitadas, regrinhas bem entendidas, vamos começar a poupar? Como falamos no tópico anterior, o ideal é guardar 15% dos seus ganhos, mas você pode começar com 10%, para ir se acostumando.
Mas por que ter uma reserva de emergência? Bem, todo mundo passa por algum perrengue inesperado na vida. Pode ser um probleminha no carro, um gasto com remédios fora do previsto, ou mesmo a perda de receita por não ter tantos pacientes em determinado período do ano (como os períodos de férias escolares).
Quando você passa por isso, a reserva de emergência está aí para te salvar nessa hora, livrando do endividamento desnecessário. Depois de ter feito o mapeamento dos seus gastos mensais, lá no primeiro passo, você já sabe quanto gasta por mês.
Uma reserva interessante tem o equivalente a 6 meses de despesas. Se sua vida financeira foi mais instável, o ideal é acumular 9 meses do valor gasto mensalmente.
Você não precisa, por enquanto, se preocupar com o rendimento desse dinheiro guardado, por isso o ideal é deixar o valor da reserva em aplicações seguras. E vai deixar lá, praticamente esquecida, acumulando.
A reserva de emergência só deve ser mexida nos casos de imprevistos financeiros, não custa lembrar. Quando ela estiver bem estabelecida, você respira aliviado e pode pensar com mais tranquilidade nos investimentos de maior risco, além de não se preocupar com os possíveis contratempos que aparecem sem nossa previsão.
Cuide da aposentadoria o quanto antes
Quer uma valiosa dica final? Comece já a se preocupar com a aposentadoria. Depois de ter uma reserva financeira robusta e começar a se aplicar nos estudos sobre investimentos, olhe para o futuro.
Pode ser por uma previdência privada ou mesmo em outro plano financeiro a longo prazo. O importante é pensar que não dá para depender da aposentadoria pública para manter um estilo de vida confortável, ainda mais por se tratar da época da vida e quem mais precisamos de cuidados com saúde e bem-estar.
Planejar o amanhã é um dos pilares da boa gestão financeira. E olhar o futuro da aposentadoria com racionalidade é um passo à frente da maioria da população.
Notas finais
Viu como reorganizar a vida financeira para não ser pego de surpresa é mais simples do que parece? É importante não dar passos maiores do que o tamanho das nossas pernas, seguindo o caminho simples da reorganização, controle, pagamento de dívidas, poupando para depois investir. Agora você não tem mais desculpas!
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